Por: Geya Besse
Aproveitando um desconto que teve, fui por o outro lado da Suíça que faz fronteira com Alemanha. Para aproveitar mais ainda, decidi pegar um barco saindo de Kreunzlingen (CH) do lado de Constança (D), a beira do lago do mesmo nome e que desce o rio Reno até Schaffhausen.
Normalmente, um lado do lago é suíço e o outro é alemão, mas não é sempre assim porque tem exceções; assim a cidade alemã de Konstanz fica do lado de Kreuzlingen que é suíça… vai entender… Entretanto, uma garça vigia a fronteira entre as duas cidades que na realidade parecem ser unidas.
Neste dia era para ser ensolarado, mas não foi nada assim e o dia era bem nebuloso, tanto que parecia inverno! Até as gaivotas não se animavam…
Mesmo sendo assim, já que estava no porto, entrei no barco que ficou lotado de passageiros, e logo parou em Konstanz para embarcar mais gente.
Me deu uma vontade de rever esta cidade que conheci quando era adolescente (eu tinha ficado perto dali para estudar o alemão) mas não deu tempo e o barco seguiu o seu trajeto passando por várias cidadezinhas pacatas do “Bodensee” – lago – ora do lado suíço, ora do lado alemão.
No convés do barco, eu quase congelava, rezando pela neblina sumir e o sol aparecer, mas logo entendi que assim é o clima por esta região, conversando com uns nativos. Eles dizem que a maioria do tempo é assim: neblina pela manhã e se o sol aparecer, será só pela tarde. Mas logo vem a ilha de Reichenau (D), patrimônio da Unesco, que os ciclistas gostam de percorrer.
Tem várias coisas a visitar no trajeto do barco, como o museu de Hermann Hesse em Gaienhofen, lado alemão, onde o famoso escritor morou por 8 anos, ou o museu de Napoléon. O último imperador francês morou no castelo de Arenenberg dominando o lago de Constança (lado suíço) quando era criança.
Para conhecer tudo, precisa de mais tempo descobrindo a região, passando sempre de um lado da fronteira ao outro, especialmente para quem curte história, cultura e arquitetura. Por todos os lados tem lugares a visitar, que seja nas cidades ou na natureza.
Enfim o sol começou a aparecer quando deixamos o lago para descer o Reno. Isso me agradou demais porque estávamos chegando em Stein am Rhein, uma cidade medieval na qual eu parei e que merece uma postagem a parte.
Após ter passado 3 horas na charmosa cidade, embarquei novamente para a última parte da viagem.
Na minha opinião, navegar no rio Reno é o trecho mais bonito que tem no trajeto, porque a natureza se faz mais presente. Floresta, água cristalina e aves fazem parte da paisagem até chegar em Schaffhausen, interrompidos por 3 cidadezinhas tradicionais.
Diessenhofen é uma delas, com sua ponte de madeira e suas casas típicas.
Já se aproximando a Schaffhausen, o vinhedo substituiu o bosque, sinal que a cidade estava perto. Ali permaneci por 2 noites o que me permitiu visitar as cataratas do Reno, entre outras coisas.
Vou para Munster na Alemanhã ,mas só consegui comprar passagens com meus pontos até Milão .Como faço para pagar menos e chegar logo em Munster
Oi Geya! estou planejando uma viagem com uma amiga para a ásia e dei umas lidas aqui no blog.. uau, foram de muita ajuda! nós temos 20 anos e estamos com receio de irmos só nós duas para o sudoeste da ásia. no sudoeste nosso roteiro inclui bangkok, hanoi, halong bay e koh phi phi. você acha realmente tranquilo? devemos evitar sair a noite, usar transporte público ou ir a certos lugares a qualquer custo? e as roupas? dá pra usar shorts e regata sem medo? beijoss
Oi Laila, eu viajei o sudeste asiático sozinha varias vezes e é tranquilo, só precisa ter um pouco de juízo. Nas cidadezinhas podem sair a noite sem problema e nas cidades grandes como Bangkok é melhor sair a noite com mais pessoas. Podem usar suas roupas brasileiras, mas devem levar também umas roupas mais compridas para poder visitar templos etc… Boa viagem!
puxa que legal, já deu uma bela tranquilizada haha. muito obrigada Geya!!