Em todo o Brasil as festas juninas ocorrem, cada região com suas tipicidades, mas no todo, algumas características comuns prevalecem. A Igreja católica, festas nas praças e nos recintos escolares.
Na Amazônia se ouve muito o carimbó, um ritmo bem indígena e lembra muito o caribenho. Porém o mais encantador, pelo menos para mim, são seus contos e suas maravilhosas lendas. A Vaca Lusa, Iara, o Boto, Iracema, e outros tantos.
Aqui em Alter do Chão, numa festa Junina, pudemos apreciar o quão são gostosas essas festas. São simples, nada comparada aquela opulência que há em muitas das festas do sul, quizas em Belém ou Manaus haja isto. Porém é tão família, tão comunidade. Todos participam, riem, seus teatros e danças para preservarem as culturas fazem com que todos se divirtam!
A Vaca Lusa é o conto de um fazendeiro… Interessante, divertido e sempre com a medicina indígena ajudando a salvar a Vaca que foi abatida e a faz ressuscitar.
Mas o encanto é o Boto, o conto do Boto, a lenda do Boto, o sonho das mulheres… O Boto!
Ele suavemente pelas noites, principalmente em junho, período das festas juninas sai do rio, transformar-se em um jovem irresistível, a qual as mulheres se entregam, principalmente as solteiras… e passado nove meses gerarão um filho do Boto.
Mas tem Iara, a linda sereia, que igualmente atrai os homens com o seu canto único e os deixam loucos após vê-la. Até o índio Jaguarari, aquele mesmo que deu origem a Comunidade que conhecemos se perdeu nos braços de Iara.
Amazônia é de uma riqueza cultural fantástica, totalmente ligada à cultura indígena e dos seus rios…