HONESTIDADE DO BRASILEIRO
Certa vez, na Suíça, conheci uma coisa que me causou alegria: Uma floricultura que não havia ninguém a cobrar, ou seja; O cliente chegava, escolhia as flores e deixava o dinheiro numa caixa. Que honestidade boa de se ver nos dias de hoje.

No passado, na Suíça, assim também se passava com os jornais, e alguns outros produtos. O cliente sempre deixava o dinheiro e não precisava alguém vir a cobrar, mas hoje, quando morei por lá em 2005, já tinham acabado com a banca de jornal “honesta”, isso devido a já haverem os espertinhos.

Entretanto, Suíça é Suíça e brasileiro é malandro, assim dizem, ou querem dizer. Acho que quem diz isso é porque nunca viajou conhecendo na íntegra os outros povos, ou porque deve ganhar dinheiro para falar isso, ou pior: É um bobo mesmo e nem merece crédito nas palavras que diz.

Em Barra do Garças, Mato Grosso tomei ciência de uma coisa interessante. Quiças até seria manchete na grande mídia, assim como parte do que se é dito aqui no UV, mas as postagens do UV não são direcionadas para um grande público, e sim, para uma elite que busca qualidade e conteúdo no vocabulário. Eu, particularmente fico sem ler notícias por dias, às vezes, semanas e descubro que não perdi nada. Muito pelo contrário, quando leio alguma notícia da grande mídia e seus seguidores, me sinto imbecil por ter perdido minutos com aquilo, pois somente me fez mal a mente e não me estimulou a ver um mundo melhor. Além de sempre ser algo momentâneo e nunca de valor real cultural, apenas informações sem conteúdo… São blá, blá, blá !!!

O Jorge, aquele amigo/irmão, pessoa temente a Deus, lá do Araguaia Camping colheu muitos abacates em seu terreno há tempo atrás. Todo dia havia muitos abacates, e, claro, não dava conta de comer. Também não é ele comerciante de abacate, o que fez?

Montou uma pequena banca na calçada, onde expunha os abacates, colocou um cartaz com o preço e indicando onde colocar o dinheiro (uma pequena caixa). Todas as manhãs fazia isso, horário que era possível fazê-lo, depois saía para as suas tarefas.
No início, nem ele acreditava, pois no final do dia recolhia da caixa o dinheiro com o valor correto proporcional aos abacates. – O povo é honesto – Fez isso durante mais ou menos 20 dias, arrecadou algo em torno de R$ 350,00.
No mundo há muitas coisas boas fantásticas, e o Brasil não foge a essa regra!
