Um dos grandes fatores importantes para se compreender a história é vivenciar os locais onde ela se passou. Assim se sente o clima, os espaços, as situações e os motivos… Adoro história!
Eu como um Viajante algumas coisas me apavoram. Talvez a que mais me perturba seja a falta de liberdade. Por isso, talvez, servir o exército em minha adolescência tenha sido tão desgostoso. Pior deve ser uma prisão, igual vivem muitos humanos e muitos animais. Pior ainda é uma prisão sem volta.
A França nunca foi um modelo real de liberdade, igualdade e fraternidade. Talvez em alguns momentos históricos se deu isso, mas no transcorrer de sua história a coisa foi sempre diferente. Ainda que divulgasse o oposto.
Em Saint Laurent du Maroni, Guiana Francesa, está situada a famosa prisão onde o lendário Papillon passou muitos anos. Local que somente foi fechado em 1953.
O que tinha de diferente essa prisão?
Além de ser uma prisão, os prisioneiros eram obrigados a trabalhos forçados. Tudo era feito ali através de julgamentos primários e com pena máxima a guilhotina… pouco havia valor a vida dos detentos.
Celas dos condenados a Guilhotina – Todos eram obrigados a assistir a execução e a cabeça do morto era exposto como exemplo.
Reservatório de água
Calcula-se que a França enviou uns 70 mil condenados para este local, nenhum retornava ou conseguia cumprir a pena, pois morria antes da finalização da pena, ou tinha sua pena aumentada para nunca poder sair e retornar a França.
Casas dos Guardas do presídio, construídas pelos prisioneiros
Que tipos de condenados eram enviados para lá?
Todos os criminosos da França, independente se roubaram uma galinha ou cometerem um homicídio. Mais trágico: também os mendigos, os ditos vagabundos. Pior de tudo: os que tinham uma fisionomia diferente, o que eles qualificavam como “crimes pela face”, mesmo sem nunca terem cometido nenhum delito ali eram enviados para serem estudados (igual faziam os nazistas) e terminavam seus dias em situações deploráveis.
Um verdadeiro horror da história da França, mais triste é que haviam outras prisões piores na Guiana. Onde os presos ficavam em um local acorrentado, entre quatro paredes e uma porta, mas somente com grades no teto. Sofriam dia e noite devido as chuvas, insetos, Sol, e tudo mais ao permanecer ao relento… porém, tudo isso é passado!
Os presos na solitária escreviam seus nomes
Entretanto…
Há muitas prisões atualmente em condições como havia em Saint Laurent. Quiças, Guantánamo, Cuba sob o comando dos EUA, as da Líbia, na Somália, e possivelmente em muitas outras partes do planeta, as quais não temos informações… Complicado!!!
Ola!
Quero conhecer alguém do Brasil que esteja afim de fazer essa viagem à prisão de Papillon.
Motivo é que quero uma companhia pra essa aventura.
Sou de BH-MG,e deixo meu número de foneqzap pra contato.
31 991144397. Roni Coelho
Abração
Enquanto houver bandido e polícia, polícia vai bater em bandido. Tem gente que acha certo acabar com a polícia já outros acham certo acabar com os bandidos. Eu nunca apanhei de polícia, nem meu pai, nem meus parentes, mas conheço gente que vive se enfrentando e apanhando da polícia.
ASSISTI O FILME PAPPILON,,,,,,,,,,,,,,,,,MEU ARTISTA PREFERIDO FOI O QUEM FEZ O PAPEL PRINCIPAL,,,,,,ME EMOCIONEI MUITO,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,E NUNCA ESQUECI DESSE LUGAR.
Só as fotos já mostram o horror de tal lugar. Valeu, abçs.
que horror aquela “cama” onde o pé fica preso!! O_O
no brasil agente sabe que nas cidades mais do interior a tortura come solta principalmente pela policia militar que ja devia se acado a muito tempo ganham salarios pagos pelo povao para protejer mas a maioria do povo tem medo e pavor da policia militar 60% estao metidos em crimes .
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como pode o ser humano fazer isso contra o seu semelhante, e muitas vezes sem ter cometido crime algum, e pior isso continua acontecendo mundo a fora! um abraço irmão
Nossa, muito chocante. Já via uma pá de vezes o filme Papillon e sempre me faz pensar muito sobre as penas imputadas aos delitos. O homem cria as penas e aplica, como se ele fosse detentor do conhecimento da justiça. Para todo delito deve haver uma pena, isso não se discute.
Fiquei muito chocado com uma visita que fiz a um museu da inquisição em Lima, que igualmente me fez pensar muito sobre a idiotice humana.
Bela postagem. Concordo contigo, a liberdade deve ser conquistada a qualquer preço.
Com certeza, muito bem dito, Rui: “Para todo delito deve haver uma pena, isso não se discute.” – Entretanto, é bem isso… precisa ser reavaliado quem pune e as penas.
Super abraços, amigo Viajante
Ob. Museu de Inquisição no Peru, legal! Inquisição é outro fator complicado